quarta-feira, 17 de junho de 2015

quinta-feira, 21 de maio de 2015

O Adolescente Ligado | 2º Ano do Ensino Médio - Profa. Kátia Regina




O projeto de criação deste blog tem como objetivo auxiliar no desenvolvimento das atividades educacionais, através do compartilhamento de informações e do estímulo à consciência crítica de forma mais ágil, concreta e agradável ao aluno. Por meio da criação de conteúdos voltados à realidade dos jovens hoje, os professores orientam os alunos do 2º ano do Ensino Médio a perceberem a importância dos meios de comunicação e da informação para a produção de conhecimento, auxiliando, dinamizando o processo de aprendizagem significativa, promovendo a inovação tecnoeducativa.

Através das postagens, “O Adolescente Ligado” permite a interação entre os jovens com temas do dia a dia, notícias, bate papos, através de textos argumentativos, que trazem as reflexões e as impressões de mundo de nossos jovens.

O projeto também revela o uso das tecnologias a favor da Educação, valorizando a capacidade de cada aluno fazer conexões e transformar a informação em conhecimento. 

Corpo Perfeito | Em busca de um corpo perfeito


O que é o corpo perfeito, como ele é, e como deve ser? Muitas pessoas atualmente estão arriscando a própria vida para ter o corpo “perfeito”, um exemplo são as bonecas hu-manas, que tentam ao máximo ficar mais parecidas com personagens em quem se inspiram, além disso a sociedade impõe seus padrões de beleza como ser alto, magro e sarado, mas, na maioria dos casos, essa aparência não quer dizer saudável.

Um exemplo das pessoas que abusam da própria saúde em busca do corpo perfeito é a ex-BBB Maria Melilo, que, após 10 anos usando anabolizantes, teve que retirar quase 70 % do fígado por causa de um câncer, provavelmente, causado por esses produtos maléficos à saúde. Outro exemplo é a ex-participante da fazenda, Andressa Urach, que após usar hidrogel nas coxas, seu corpo não reagiu bem ao produto causando inflamações, dores fortes e quase levando-a à morte.

Esse vício por ter o corpo perfeito não são apenas as mulheres que apresentam, muitos homens também. Quando se fala em culto ao corpo perfeito, logo o que vem à cabeça são os anabolizantes. Essa é uma palavra que está associada à academia, a jovens buscando um corpo perfeito, à vaidade pessoal. Infelizmente muitas pessoas ainda utilizam esses artifícios para um ganho rápido de massa muscular e/ou perda de gordura corporal. Portanto, não cabe aos jovens e adultos adiantar o processo de amadurecimento do corpo com o uso de produtos tóxicos à saúde, devemos deixar os acontecimentos ocorrerem em seu devido tempo. Então aceite o seu corpo como é, e o que mais importa é a saúde.


Por: Thayla, Paulo Henrique, João Marcelo, Nátalia Santos, Tony Carozo

Corpo Perfeito | Em Busca do Corpo Perfeito

Em Busca do Corpo Perfeito

Com a chegada do verão, as pessoas, principalmente as mulheres, tentam correr contra o tempo para ficarem bonitas. São muitas viagens, festas, praia e a busca por um corpo perfeito que caiba no biquíni aumenta consideravelmente. Mas, como tudo que é exagerado, pode trazer sérias consequências, uma vez que essa busca pela perfeição tem um preço alto. As pessoas acabam exagerando, machucam-se nas academias ou adquirem problemas de saúde em clínicas de estética.
Acredita-se que toda pessoa que entra em buscas exageradas pela perfeição está passando por uma fase de fragilidade emocional intensa. A pessoa que limita seu valor a um único item, o corpo perfeito, ignora, ou considera de menor valor, todas as outras qualidades que um ser humano tem. Muitas vezes a procura pelo corpo perfeito é a única maneira de perceber controle sobre si mesma.
Insatisfeitas com o próprio corpo, as pessoas recorrem a métodos perigosos para a saúde, em busca de uma “solução”, como anabolizantes, hidrogéis, entre outros. Essa atitude pode indicar distúrbios psicológicos, tais como bulimia, anorexia, vigorexia.
A “ditadura do corpo perfeito”, pregada a ferro e fogo pela sociedade, tem se transformado em armadilha para aqueles que acreditam que a felicidade está em músculos grandes, em corpos magros e sem gordura. Em busca da beleza escultural, homens e mulheres ingerem e injetam substâncias capazes de fazer milagres.  Por um lado, deixam o corpo bonito, forte e aparentemente saudável em pouco tempo, mas a que preço?

Por: Alysson, Eloane, Cecília, Emily e Jessyka

Lei da Palmada

__________________________________________ Auricélia Alves | Psicopedagoga

PENSANDO SOBRE A LEI 13010/14 OU “LEI MENINO BERNARDO” OU AINDA “LEI DA PALMADA”

Educar é algo extremamente complexo. E, em se falando de educação no âmbito familiar essa complexidade se agiganta, pois envolve não somente fazer seu filho ver o mundo dentro de uma conotação social, como também envolve crenças e valores que constituem a individualidade de cada família educadora.

Nessa busca é que os limites são ultrapassados e os desafios da educação são testados. Pais e mães têm uma grande oportunidade de testar suas capacidades de compreensão do que está dentro dos limites ou o que ultrapassa esses limites. 

Acredito que, ditar e criar regras de educação às famílias para os seus filhos, não é papel do Estado, sob pena de estar interferindo justamente nas crenças e valores individuais familiares. E, pior, causando uma grande confusão em pais ou mães que não saberão o que fazer nas diversas situações em que acharem necessário uma punição. Deixar de castigo sem poder usar o celular é humilhante para os dias de hoje? Não poder encontrar com os amigos é uma maldade? Dar uma palmada é cruel? É traumatizante? Que atitudes podem ser tomadas diante da necessidade de uma punição? Sim, porque educar é fazer entender que existem regras a serem cumpridas e limites a serem respeitados. A sociedade impõe sanções e punições para os cidadãos que, digamos, “não andam na linha” ou não seguem as regras de convivência. Os filhos precisam aprender a viver em sociedade e a educação familiar tem as ferramentas necessárias para tal aprendizado. 

No entanto, entendo que, diante de situações que requeiram intervenção por excessos, o Estado deve sim orientar e coibir os excessos. E excessos têm a ver com violência, no sentido mais amplo da palavra. Uma palmadinha vez ou outra não é excesso e até me faz lembrar o poema de Cecília Meireles, educadora e poetisa, “Uma palmada bem dada” escrita no seu livro “Ou Isto ou Aquilo”, e que descreve uma menina que não quer nem escovar os dentes e reclama de tudo.  Dar palmadas continuamente como alternativa ao ensinamento é excesso.  

A incapacidade de algumas famílias de vislumbrarem uma alternativa à violência, seja ela física ou psicológica, na hora de impor limites, é preocupante. Essa incapacidade pode passar a ser a única alternativa e vai se agigantando até que não tem mais volta. E violência gera mais problemas do que soluções. Educar adotando um comportamento agressivo e intimidador é cruel e degradante. Não ensina, só tem o objetivo de punir. 

Uma discussão sobre educação, aqui, em especial a familiar, jamais terá um ponto final. A lei em foco não discorre sobre a palmada. No entanto, procura oferecer orientações e coibir os excessos, na tentativa de mudar o comportamento de famílias que fazem uso da violência como alternativa para educar seus filhos. 

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 Para uma melhor compreensão do que sejam necessidades e desejos, aconselho a leitura do livro Limites Sem Trauma da escritora Tania Zagury, que oferece uma linguagem clara e esclarecedora sobre o tema.

Lei da Palmada







Por:  Lorena e João Victor

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Paródia | FAROESTE BERNARDO


Não tinha medo tal Menino Bernardo
Era o que todos diziam depois de tudo o que sofreu
Deixou pra trás todo o marasmo de Três Passos
Mas não foi em vão, sua história permaneceu

Quando criança só pensava em ser menino
Ainda mais quando sua mãe morreu
Tanto terror na casa onde morava
Pela tirania do pai e da madrasta ele viveu

Ia à justiça só para pedir a ajuda
Que não recebia das pessoas que não sabiam amar
Sentia mesmo que não era diferente
Tantos outros garotinhos estavam em seu lugar

Ele queria sair para ver o mar
Ter alguém que o amasse de coração
Juntou coragem para poder protestar
Mas, como sempre, ninguém lhe deu atenção

Via todas as criancinhas da cidade
Brincavam livres nas ruas mas escondiam um temor
Aos onze lutou por um mundo mais sóbrio
Onde pudesse mostrar sua bondade e seu amor

Não entendia como a vida funcionava
Punição, com mais nada além de dor
Por que ninguém podia lhe dar uma resposta?
Só lhe davam o ódio, a maldade e o terror

Foi afastado de quem lhe dava carinho
Não tinha alguém com quem conversar
Queria apenas comprar uma passagem
Para à sua irmã menor salvar

Dizia ele- Isto aqui não é família!
Nesse país lugar pior não há
Pegue um trem e vá viver uma vida!
Eu fico aqui e você vai no meu lugar...

E seu pai deu um "não" como resposta
Os dois ficam aqui e viverão todo o mal
Esse ano não terão abraços
Nem sequer verão as luzes de natal!

Meu Deus, mas que vida sofrida!
Ano novo isso tem que melhorar!
Não aguento mais sofrer neste chiqueiro
Não aguento dessa madrasta apanhar!



A vida inteira não casava com a idade
Onde estava o direito sobre o tal do amor?
Em casa recebia drogas alucinantes
Passava mal, dopado, tudo muito assustador

Mas então alguém que trabalhava na polícia,
E muitas coisas havia vivido por lá
Ao ver o garoto em trapos ele dizia
Que ao Bernardo queria salvar!

E o garoto jogado nas ruas estavas
Não lhe davam nem dinheiro pra se alimentar
E ouvia às sete horas o noticiário
O índice de violência só vinha a aumentar

Mas ele não queria mais conversa
Gritou por socorro, alguém venha me ajudar!
E de repente, para a todos o espanto
10 dias desaparecido, onde foi parar!?

Logo logo as pessoas da cidade
Souberam da gravidade
Tem algo errado aí!
E abriu os olhos finalmente o menino
De todos os cidadãos honestos dali

Meus amigos, não deixemos à sorte
A vida de tantas crianças, vamos as libertar!
Estamos cientes
Da má influência dos paizinhos da cidade
Nada mais vamos deixar!

Por aquele que, como muitos, lutou
E viveu o inferno uma vez!
A violência por qual passou o seu corpo
Que com ninguém aconteça nem mais uma vez!

Agora o Bernardo é menino
Destemido lutou pela lei e a moral
Mesmo com o medo que tinha por seu pai
Não recuou nem um instante, nunca desceu um degrau

Foi quando nasceu uma genuína
Coragem no peito de quem sofreu
Vamos tornar esta vida mais linda
Para todo aquele a quem um dia nasceu

Ele dizia que queria só brincar
E que queria um mundo belo ver
Este mundo nós podemos criar
"Você é o melhor filho que eu poderia ter"...

Por: Júlio Miguel, Juliano, Thales, João Victor Sobreira, Pedro César e Vinícius